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Sinopse: Em "A culpa é dos poemas", Ricardo Corrêa mergulha fundo nos abismos da alma, desnudando as camadas mais íntimas e contraditórias do ser humano. Seus versos conduzem o leitor por um labirinto emocional, onde somos convocados a confrontar nossos medos, falhas, dissonâncias e contradições, como em uma dolorosa faxina interna. Os poemas revelam a dualidade entre a aparência e a essência, onde adornos de culpa e máscaras sociais ocultam verdades cruas e sentimentos, muitas vezes, inconfessáveis. Com uma linguagem visceral e sensível, Ricardo expõe a beleza caótica de nossas contradições, a complexidade, a dor e delícia de existir, desafiando-nos a aceitar nossas fragilidades e a navegar pelos mares revoltos da nossa autoconsciência. Pelos seus versos, somos convidados a encarar nossos próprios reflexos distorcidos, enquanto caminhamos entre os escombros e as reconstruções de quem realmente somos e daquilo que, irremediavelmente, fingimos ser. [Editora Vanessa Gonçalves]
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Leia um poema do livro "A culpa é dos poemas":
COVARDIA
Não lhe caberá permanecer a procurar,
De um jeito ou de outro, sempre vai te encontrar.
A intensidade da vida é ela mesma que traz,
Não cabe a você escolher se faz ou se não faz.
Luz invisível que pulsa forte no peito,
Resquício de ato feito ou desfeito.
Pode achar que tudo então já aconteceu,
E que na trama da vida tudo já se teceu.
Mas logo ali na frente, em um virar da esquina,
Você vira e dá de cara com a surpresa na surdina.
E o fogo renasce cadente e incandescente,
As emoções são mariposas na luz fluorescente.
Não enfrentar a dor não me faz mais covarde,
Como posso esquecer se essa chama ainda arde?
A culpa é dos poemas
Nascido em Lages (SC), em outubro de 1990, desde 2006, é um peixeiro de alma e coração, quando passou a se inspirar pela magia que habita a iridescente Itajaí. As paisagens das praias, do rio, do mar, das pessoas e de toda a arte e cultura que aqui pulsam abraçaram esse singelo autor de olhar tímido. Formou-se em Design de Moda na UNIVALI, atuou na indústria têxtil no Vale do Itajaí e atualmente é pesquisador da iconografia catarinense aplicada à moda, além de professor nas áreas de Gestão e Moda na formação técnica e profissional de jovens.Desde criança, esteve ligado à poesia, participando de concursos de declamação na escola. Ainda na adolescência, começou a rabiscar versos como forma de canalizar os atravessamentos da vida, como agulha entrelaçando a linha-vida no tecido-poesia. A bruta matéria-prima de uma arte-palavra brutal emerge do papel como flecha rápida em direção ao peito, uma lança afiada, lapidada pelo abismo da nossa existência, movendo-se em constante vibração e mutação dos universos interiores.
@aculpaedospoemas
@ricardorcorreaLiteratura: Poesias
Dimensão: 14x21cm
144 páginas*imagens ilustrativas